Universidade
José Roberto Rodrigues sábado, 28 de novembro de 2015
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Lembro-me de quando entrei para a universidade.
Parecia que aquele dia seria inesquecível; que me transformaria em um ser para lá de especial e, no entanto, que pena, nem me lembro mais!
Alguns dirão que estou sendo cruel demais, querendo expor-me como durão ou coisa semelhante. Qual nada! Não fui eu quem endureceu, petrificou ou mesmo se transformou. Foi, infelizmente, a universidade e, claro, que para pior! Se não, vejamos!
Era um tempo em que nossas expectativas em relação ao diploma eram de que ele faria jus ao emprego! Tínhamos como certo que nossa maturidade cultural seria alcançada! Que nossos professores, além de respeitados e reconhecidos fora dos muros da academia, eram atenciosos e interessados pela nossa aprendizagem! Nossas atividades de ensino-aprendizagem eram repletas de incentivos e exemplos do mundo real que deveríamos encontrar depois de formados!
A convivência universitária primava pelo compartilhamento e colaboração entre todos os segmentos da faculdade e, as festas, cá entre nós, em nada deturpavam nossa formação!
Sabíamos que deveríamos estudar, fazer as tarefas destinadas ao nosso treinamento escolar específico, fazer nossa iniciação (não nos moldes da de hoje), mas nada que impedisse a culminação de nossas competências para o curso escolhido. Tinham desavenças? Tinham! Havia conflitos? Sim, mas não que eles impedissem ou tolhessem nossos sonhos de um dia sair dali e ter vontade de voltar ou visitar e soltar, para quem o quisesse ouvir: “Sim, formei-me na XXP, na XXXXP, na XXXXXXP ou na XXXXXP, e com muito orgulho, senhores e senhoras”.
Tomara que um dia nossos netos possam estufar o peito e dizer algo semelhante! Rogo a Deus que sim.
Abraços e, até mais!
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